terça-feira, 28 de julho de 2009

Como já dizia Clarice Lispecto '' Até cortar os própios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta o nosso edifício inteiro. ''


Não sei qual a fixação das pessoas em atingir a perfeição. Afinal, qual é a graça do certo, da ausência do erro? Quando atingimos é certo que não podemos fazer nada mais para melhorar e aí consequentemente passamos a não evoluir mais. Não temos mais nada a aprender, e por consequêcia perdemos a capacidade de nos SURPREENDER!
Acabamos perdendo muito tempo de nossas vidas tentando alcançá-las, e esquecemos que há muita coisa por ser descoberta.

Voltei

Depois de um bom tempo sem aparecer por aqui, resolvi voltar!
Estava aproveitando mais o resto de férias que ainda tenho.Algumas festas, viajei no fds e etc... Enfim, só para justificar a ausência mesmo, porém não quero torna o blog com post pessoal, quem sabe futuramente! XD

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Poluição Sonora

Acredito que no decorrer do post, irei causar polêmica. Até porque trata-se de um assunto muito delicado, em que gosto não se discuti. Mesmo assim irei me arriscar ( pra variar) e espero causar confusão em sua mente, estou ciente de que você pode não concordar. Espero intrigantes críticas. No meio do show de Biquíni Cavadão, que fui no sabado dia 12 de Julho o vocalista Bruno entra no assunto ' Poluição Sonora ' o qual nós somos responsáveis pelo poeta de amanhã. Não me recordo exatamente como ele disse, mas música tem que ter letra, sentido, etc. Apesar de que em festa é normal escutar uma música do momento, estamos no meio de pessoas com gosto diferentes e respeitamos. Afinal, não vamos nos retirar só por causa de uma inútil música(Não quero radicalizar tanto, mas não encontro maleáveis palavras), mas isso não significa que eu valorize esse tipo de 'ritmo', se é que posso chamar assim. Me justifico antes das críticas para não achar que estou me contradizendo, quando se lembrar das vezes em que me encontro em festas e não tenho pra onde correr.
Não sei se eu que estive alienada por algum tempo, mas percebo que de uns tempos pra cá começou a chover o curioso tipo de "mulher fruta". É mulher melancia pra cá, é mulher moranguinho pra lá, mulher jaca em algum outro lugar. Ã... O que é isso? Achei que era alguma coisa de quem não tinha o que fazer mesmo, mas me apavorei ao constatar que estas têm se tornado as mulheres mais famosas do Brasil, a "sensação" do país. Os homens gostam, de certo, embora o cérebro seja ausente, há bunda e peitos de sobra. Tudo bem, nada contra (muito menos a favor) as famosas da Playboy, mas me indignei realmente hojeao assistir um programa ' Superpop ' ha uma semana atrás, ao ver a tal da Mulher Moranguinho "cantando" em um programa de TV. Socorro! Nem vou comentar sobre a qualidade sonora daquilo que chamavam de "música da moranguinho". Era algo que dizia: "Se você me der mole, eu vou beijar você. Hoje eu não quero escolher, vou beijar quem aparecer".
E daí veio à tona em minha cabeça todo aquele funk brasileiro, e aquelas letras cheias de conteúdo [/ironia]. Muito parecido com o que a Morangolóide (carinhosamente) cantava. Pronto, o povo brasileiro não precisa de mais nada! Desculpem-me pela generalização, parabéns para quem não está no grupo, mas é a verdade! Eu não sei de outro país que tenha tamanha consideração por músicas que só falem de bundas, créu e afins. Que orgulho do Brasil! [/ironia outra vez]. Deixo claro aqui que não tenho nada contra o funk em si, o ritmo é contagiante embora eu me recuse a dançá-lo tão explicitamente. Já me repreenderam, dizendo que é preconceito contra o pessoal lá da favela, de onde o funk brasileiro surgiu. Brincadeira né? Não é preconceito com cultura alguma, é indignação por nosso país ter isso para mostrar na televisão: Um ritmo de música como outro qualquer, que está lá para o gosto de quem quer, mas que acaba com a moral que ainda poderia ter na cabeça das pessoas com aquelas letras sacanas, as quais as pessoas cantam e dançam como se fosse a coisa mais normal do mundo dizer: "O me chamaram pra orgia, Tati a Quebra Barraco, o me chamaram pra orgia, esse é o Bonde do Tigrão, o que tu quer eu vou te dar, é só você me seduzir".
Ou as pessoas estão ficando sem senso do ridículo, ou eu estou morando no lugar errado, porque eu continuo sem entender o que faz tanta gente repetir para tudo quanto é lado essas baboseiras.
E parabéns aos poucos músicos funkeiros que não acabam com a música pelas letras, talvez haja salvação, algum dia.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Será você?!

'E eu lá, acesão, contando parafusos. Uma maneira de passar o tempo foi pegar uma determinada pessoa, lembrar todos os momentos em que estive com ela, os papos. Aliás, é uma mania que tenho até hoje. Isso me angustia um pouco, pois acabo conhecendo muito mais a pessoa do que ela a mim. Cada palavra que ela tenha dito, o gesto de acender um cigarro, o beijo de despedida, acabam se tornando imagens marcantes e importantes no meu dia-a-dia. '
(Feliz Ano Velho - Marcelo Rubens Paiva)
Trecho do livro Feliz Ano Velho - Marcelo R. Paiva, que tirei de um tópico em uma comunidade
' Mulheres que gostam de ler ' achei interessante, e pretendo ler o livro. O problema é falta de tempo, mas pra tudo dar-se um jeito! XD



Depois de quase 1 semana sem postar nada interessante por aqui, me justifico com a falta de inspiração. Quero escrever. Preciso escrever. Mas não termino um raciocínio. As vezes começo a ler algo que me interessa, e não termino. Rabiscos, frases, e nada em mente! Ah, deve ser normal. Ando muito impaciente, intolerante e etc.Chega de dormir até meio dia, fazer nada o dia inteiro e ficar na internet até de madrugada! As aulas na faculdade ainda não começaram, mas estou de volta para resolver uns assuntos do congresso de BH. Que alegria, agora é acordar todo dia lá pelas seis horas da manhã, passar a tarde fazendo algo que precise ser feito e ir dormir mais cedo para conseguir acordar no outro dia, com uma cara razoável. Na verdade, não sei se fico alegre ou triste!Mas o difícil é se readaptar à rotina, visto que passei as férias sem nem saber qual dia da semana era. Legal é ter várias expectativas de como tudo irá terminar neste ano, expectativas boas, embora eu saiba que a partir da metade do mês eu vou estar sonhando com férias novamente, e carregando nos ombros uma falta de sono decorrente dos compromissos em excesso pelos quais me responsabilizo. Mas no fim, tudo vale a pena!

Desculpem-me se eu não conseguir atualizar o blog assim tão freqüentemente como pude fazer nas férias, mas vou fazer o que puder! :)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Religião: Intíma, pessoal e intransferível.

Acho as coisa relativas à religião muito interessantes, exatamente por isso tenho muito respeito por qualquer prática religiosa. Costumo não misturar Deus com religião. Pra mim são assuntos absolutamente distintos. Nunca tive nenhuma prática relacionada a nenhum grupo religioso. Já frenquentei a igreja católica, mas não sou uma religiosa fanática, acho muito importante um momento com Deus, isso é se ele existe ou não. Sei que é importante para mim, reservar pelo menos 10 minutos do meu dia para dialogar com ele. Minha relação com Deus é íntima e não envolve outras pessoas, não preciso de grupos, nem de alguém me falando sobre Deus para que eu me conecte com ele.

Entretanto tenho muito respeito por todas as religiões...e não consigo achar que uma é melhor do que a outra. Apenas vejo que uma atende mais as necessidades de algumas pessoas do que a outra. Já fui a missas, cultos evangélicos de várias ordens, centro espirítas por convites de amigos e como aceitei todos tive a oportunivade de conhece-los. Em muitos fui tocada na alma e me emocionei muito...em outros tantos, nada aconteceu comigo...não consegui nenhum tipo de conexão com minha alma, embora o respeito tenha sido o mesmo... Não fui a tudo isso por que estava procurando uma religião, muito pelo contrário. Fui a tudo isso porque eu não quero uma religião. Eu cheguei muito tempo atrás a uma conclusão sobre minha prática religiosa.. Ela é íntima! Talvez a coisa mais íntima que tenha na vida! Não preciso e nem quero companhia nesse meu caminho...sinto que ele é um caminho absolutamente solitário...e isso me faz um bem enorme!
Em alguns momentos de minha vida, aqueles em que eu me vejo a enfrentar certos problemas pessoais, é quando eu me sinto na necessidade de estar com Deus, á procura de um consolo, conforto, uma solução. Enfim, continuo a defensiva de que não estou com Deus somente em meus momentos afiltos, que na maioria dos casos é quando procuramos Deus. Sim, eu sempre entro em uma igreja não só pra pedir, mas também para agradecer por mais um dia. E nem preciso estar dentro de uma igreja, ou segurando um crucífixo e etc.
Muitas pessoas querem me convencer a ter uma religião... e eu digo que já tenho a minha, porque aprendi que religião é aquilo que me RELIGA a Deus... e nunca me sinto distante de Deus... então eu já tenho a minha religião! Uma vez perguntaram a Gandhi, quantas religiões ele reconhecia no mundo... e Gandhi que era um Hinduísta praticante respondeu que havia tantas religiões quantas pessoas houvessem...por que cada pessoa era a sua própria religião. Minha religião chama-se ' pratica da bondade e da generosidade...sem olhar a quem ', nem sempre consigo ser uma boa praticante...
Enfim, religião é o coração bom. Tem coisa melhor ? Eu acho que religião é metodo. Muito particular. A relação com Deus é ( e na minha cabeça deve ser sempre) assim: Intima, pessoal e intransferível.




' Eterno é tudo aquilo que se torna uma fração de segundos, mas com uma tamanha intensidade que se petrifica e nehuma força consegue destrui. ' ( Carlos Drummond de Andrade)


Achamos que coisas boas deveriam durar para sempre. Queremos que a sensação não se acabe para podermos aproveitar. Mas a sensação pode durar o quanto quisermos. Fato é que se insistirmos permanecer nela mais que o necessário, perdemos a alegria e o sentimento de algo único, especial. De nada importa a duração dos momentos se soubermos eternizá -los, se soubermos guardar no fundo da alma e do coração o que um dia nos foi proporcionado. Aprendi que não faz diferença se dura um segundo, uma semana, um mês, um semestre ou um ano, pois se você o torná-los inesquecíveis, consequentemente eles não serão capazes de ser destruídos nem pela mais intensa força. O momentâneo se torna eterno, não importando sua duração.

' (...) por isso, não devemos chorar pelo o que nos foi tirado, e sim aprender a amar o que nos foi dado pois tudo o que é realemente, nosso nunca se vai para sempre ( Bob Marley ) - basta buscar dentro de você.

domingo, 5 de julho de 2009

Heydi recomenda ' A Sombra do Vento '



FANTÁSTICO... É das primeias palavras que me ocorreu depois de ter lido este livro. Aliás, ainda nem o tinha acabado quando já tinha a certeza que este iria ser dos meus livros favoritos. Já faz algum meses que terminei de ler, e hoje procurando pela internet algumas sugestões e indicações de livros, encontrei uma descrição em algum site que não me recordo, sobre a o intrigante romance ' A Sombra do Vento '! Convido todos a lerem este livro porque certamente vão descobrir e encontrar (ou, como eu, reencontrar) ' os segredos do coração e o feitiço dos livros ' .

Por Michel Friedman, 7/12/2003
Existem livros que fazem sonhar, que são um presente para a fantasia. Quando alguém lê um livro como esse, sente-se bem, não quer ser incomodado por nada nem por ninguém, e deseja apenas mergulhar no mundo dos personagens. A Sombra do Vento é um presente assim.
Pelos olhos de um menino, o leitor é apresentado ao mundo dos livros.
O menino Daniel, cujo pai é dono de um sebo, tem a chance de se tornar dono de um livro esquecido, e escolhe o romance A Sombra do Vento. À medida que ele vai crescendo, ficam cada vez mais evidentes as semelhanças entre a vida desse jovem e a história contada no livro. Numa narrativa interessante, extremamente sensível e que prende a atenção do leitor, o livro conta uma história cheia de amor e sentimentos. Também tem papel especial no enredo o conflito político da época franquista, a atmosfera de medo do período da ditadura e a alegria proporcionada pela liberdade. Reserve dois dias e uma noite e deixe-se enfeitiçar por uma história fascinante, comovente e política. Perca bastante tempo com o capitulo final, que instiga ainda mais a fantasia e constitui uma pequena obra-prima dentro da obra-prima maior que é A Sombra do Vento.


Beeijos