sábado, 4 de julho de 2009




“(...)Estranho seria se eu não me apaixonasse por você... Estranho é gostar tanto do seu all star azul... Estranho, mas eu me sinto como uma velha amiga sua.. Não vejo a hora de te encontrar e continuar aquela conversa...Que não terminamos ontem.” (All Star - Cássia Eller)


Este trecho da música talvez seja o nosso grande erro, acharmos que somos velhos conhecidos de um desconhecido e, assim, nos jogarmos de peito aberto, abrindo a guarda para alguém que talvez não entenda o nosso jeito de ser e de sentir. As pessoas estão tão acostumadas com falsidades, enganos, etc. que não notam ou preferem não notar as pessoas que realmente se mostram. Reclamam de relações superficiais, mas quando encontram alguém disposto a ser real, dizem se assustar. Afinal, o que realmente se quer?! Será que querem mesmo um All Star Azul, aquele comum, rasgado, furado, manchado?! Acho que não, as pessoas querem o sapato engraxado, brilhante e falso. Que reflete o brilho de pessoas que se lustram e não de pessoas que se mostram como são. Sapatos sempre impecáveis, que não mostram o desgaste do dia-a-dia, do crescimento, do aprendizado...

Hoje acordei com essa música, e quando a preguiça bate e não queremos levantar, nos deixamos levar pelos pensamentos em que nos convém. Imaginei o que seria da gente se eu não tivesse idealizado tanto ' nós dois '. Pensei que se estivessemos tentado mais uma vez, das inúmeras tentativas em vão, mesmo com toda a certeza e a esperança de que um dia (...)
Esse post não tem um fim porque não terminamos aquela conversa...

Beeijos!

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